O governo de Israel assegurou aos Estados Unidos que a resposta ao ataque do Irã será cuidadosamente direcionada, evitando alvos estratégicos, como instalações petrolíferas e nucleares. Essa garantia foi dada pelo primeiro-ministro israelense em uma conversa telefônica com o presidente Biden, além de ter sido reiterada pelo secretário de Defesa israelense em diálogo com seu homólogo americano. A administração dos EUA foi informada sobre a natureza dos alvos da retaliação, que deverão se concentrar em instalações militares e de inteligência.
A ofensiva planejada pela Israel é uma resposta aos 180 mísseis disparados pelo Irã em direção ao território israelense, em decorrência de eventos recentes relacionados à segurança regional. O governo israelense, embora tenha discutido suas intenções com os EUA, deixou claro que as decisões finais sobre as ações a serem tomadas serão baseadas em seus interesses nacionais.
A falta de uma lista detalhada de alvos específicos a ser compartilhada com os Estados Unidos reflete a estratégia de Israel em manejar a situação com cautela. Essa abordagem visa não apenas garantir a segurança de suas operações, mas também evitar uma escalada indesejada de conflitos na região, mantendo um foco nas ameaças percebidas à sua soberania.