Israel assegurou aos Estados Unidos que seu ataque de retaliação planejado contra o Irã não terá como alvo instalações nucleares e de petróleo, conforme relatado por autoridades do governo Biden. Essa garantia foi feita em uma conversa recente entre o presidente Biden e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com o objetivo de evitar uma escalada no Oriente Médio, que poderia resultar em um aumento nos preços do petróleo. As discussões se intensificaram entre os ministros da Defesa dos dois países, evidenciando a preocupação de Washington com possíveis repercussões na região.
O ataque israelense é uma resposta ao disparo de 180 mísseis pelo Irã contra Israel em 1º de outubro, em retaliação a um ataque aéreo que resultou na morte de um líder de milícia no Líbano. Embora Israel tenha indicado que os alvos seriam principalmente de natureza militar ou de inteligência, não foi apresentada uma lista específica de alvos aos Estados Unidos. O governo israelense afirmou que tomará suas decisões com base em seus próprios interesses nacionais, mesmo levando em consideração as opiniões americanas.
A resposta de Israel é esperada antes das eleições presidenciais nos EUA, marcadas para 5 de novembro, e pode se assemelhar a um ataque anterior realizado em abril, que atingiu uma base militar iraniana após um ataque de mísseis e drones pelo Irã em território israelense. A situação evidencia a complexidade das relações entre os dois países e a necessidade de um equilíbrio delicado em um contexto geopolítico tenso.