O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, anunciou a decisão de declarar o secretário-geral da ONU, António Guterres, como ‘persona non grata’, o que implica a proibição de sua entrada no país. Essa ação é motivada pela percepção de que Guterres não condenou de maneira inequívoca o ataque iraniano realizado em 1º de outubro, considerado um ato de agressão contra Israel. Katz expressou que qualquer pessoa que não consiga se manifestar claramente contra tal ataque não é digna de visitar o território israelense.
No comunicado, Katz descreveu Guterres como um secretário-geral que estaria favorecendo grupos considerados terroristas, sugerindo que sua posição é anti-Israel. Essa declaração acentua as tensões já existentes entre Israel e as organizações e nações que criticam suas políticas e ações. A postura do governo israelense reflete uma política externa firme, que não hesita em agir contra aqueles que considera não apoiar suas ações de defesa.
Além disso, a declaração de Katz ocorre em um contexto de crescente tensão no Oriente Médio, com Israel enfrentando ameaças de diversos grupos. O governo de Israel, sob a liderança de Netanyahu, também enfatizou que o Irã pagará um preço pelo ataque, evidenciando um clima de hostilidade que pode impactar as relações diplomáticas na região e a dinâmica de resposta internacional aos conflitos em curso.