O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o país não permitirá o retorno do Hezbollah às aldeias fronteiriças no sul do Líbano após a retirada das tropas israelenses. Durante uma visita a um posto de observação na fronteira, ele destacou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) estão instruídas a atacar a infraestrutura militar do Hezbollah nessas áreas, visando garantir a segurança dos cidadãos israelenses que fugiram em busca de abrigo. Gallant enfatizou a necessidade de destruir alvos estratégicos para facilitar o retorno seguro da população ao norte de Israel.
Além disso, o exército israelense ampliou os alertas de evacuação, afetando moradores de mais 21 vilarejos na região. As diretrizes pedem que essas pessoas se mudem para o norte do Rio Awali, a cerca de 50 quilômetros da fronteira. O porta-voz árabe das IDF, Avichay Adraee, reiterou que qualquer um encontrado nas proximidades do Hezbollah corre risco, reforçando a urgência da evacuação. Com essas novas ordens, pelo menos 157 aldeias no Líbano já foram afetadas, resultando em uma evacuação que abrange mais de um quarto do território libanês.
O cenário de segurança continua tenso, com a população enfrentando incertezas e deslocamentos forçados. A situação se agrava após relatos de ataques israelenses e um elevado número de mortes em campos de refugiados em Gaza. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, que refletem um agravamento do conflito e suas repercussões na região.