As Forças de Defesa de Israel anunciaram a descoberta de um bunker do grupo extremista Hezbollah, situado no subsolo de um hospital em Beirute, que abrigava mais de US$ 500 milhões em ouro e dinheiro. O local estava sob vigilância israelense há vários anos e era utilizado como um centro financeiro do Hezbollah. De acordo com os militares, o bunker também servia como esconderijo para um ex-líder do grupo, que foi morto em um ataque aéreo recente. O hospital acima do esconderijo foi evacuado por questões de segurança, embora o governo israelense tenha garantido que não bombardeará a área.
Além da descoberta, Israel destacou o financiamento do Hezbollah pelo Irã, que ocorre através de uma rede de transferência de recursos. O Irã envia petróleo para a Síria, e os lucros das vendas são direcionados ao Hezbollah. Também há menção a transferências diretas de dinheiro através da embaixada iraniana em Beirute, além de fundos gerados por empreendimentos econômicos apoiados pelo Irã em várias regiões, incluindo a Síria e o Líbano.
O diretor do hospital, por sua vez, negou a existência do bunker em suas instalações e solicitou uma vistoria pelo Exército do Líbano. A situação atual gera preocupações sobre a segurança e o uso de instalações civis para atividades relacionadas a grupos armados, evidenciando a complexidade do cenário no Líbano e suas implicações regionais.