Ataques aéreos israelenses atingiram os subúrbios do sul de Beirute, marcando o primeiro bombardeio na área em vários dias, conforme relatado pela mídia libanesa. O exército israelense afirmou que os alvos eram armamentos estratégicos de um grupo apoiado pelo Irã, visando minimizar riscos a civis. A ofensiva ocorreu logo após avisos de retirada para moradores próximos a áreas sensíveis, como Haret Hreik, e em meio a preocupações expressas pelos EUA sobre o aumento das hostilidades e o número crescente de vítimas civis.
Desde o início do conflito, Israel tem intensificado seus ataques na capital libanesa e em outras áreas, resultando em mais de 1.500 mortes e no deslocamento de mais de um milhão de pessoas, segundo o governo do Líbano. O primeiro-ministro israelense declarou que as operações contra o Hezbollah seriam ampliadas, afetando também Beirute. A escalada no conflito está inserida em um contexto mais amplo de confrontos regionais, envolvendo diversos grupos paramilitares e interesses geopolíticos.
Israel já está envolvido em múltiplas frentes de conflito no Oriente Médio, incluindo operações na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, onde busca neutralizar o Hamas. As tensões aumentaram significativamente desde um ataque do Irã a Israel em outubro, resultando em uma resposta militar israelense que, segundo relatórios, causou um elevado número de vítimas palestinas. Diante da situação crítica, o governo brasileiro anunciou esforços para repatriar cidadãos no Líbano, em meio ao aumento da violência e incertezas na região.