Nos últimos dias, Israel intensificou seus ataques aéreos em Beirute, visando alvos do Hezbollah, especialmente no sul da cidade. Os bombardeios resultaram na destruição de diversos prédios e causaram um alto número de fatalidades, com quase duas mil mortes registradas em duas semanas. No mais recente ataque, um ataque ao quartel-general do Hezbollah resultou na morte de uma figura importante do grupo. Além disso, Israel alega que os ataques têm como objetivo enfraquecer as capacidades do Hezbollah, que utiliza áreas residenciais para esconder suas operações militares.
O conflito entre Israel e o Hezbollah se agravou desde meados de setembro, com uma série de eventos que culminaram em um aumento das hostilidades. O Hezbollah, que tem laços com o Irã e atua politicamente no Líbano, tem realizado ataques no norte de Israel desde outubro de 2023, em solidariedade a outras facções. A tensão escalou após a morte de um comandante do Hezbollah em julho, levando a uma resposta militar israelense em diversas regiões do Líbano. O governo israelense anunciou que a ação militar é necessária para permitir o retorno seguro de moradores ao norte do país.
As ações israelenses no Líbano têm gerado críticas internacionais, dada a magnitude da destruição e o impacto sobre a população civil. Israel, por sua vez, defende que suas operações são precisas e visam evitar danos colaterais, alegando que emite avisos de evacuação antes dos ataques. O cenário continua a evoluir, com os dois lados trocando ameaças e declarações sobre suas intenções e capacidades militares, sugerindo que o conflito pode se intensificar ainda mais nos próximos dias.