O Exército israelense iniciou uma operação terrestre no sul do Líbano, visando alvos do grupo extremista Hezbollah. A ação foi desencadeada após um aumento nas tensões na região, que se intensificaram desde meados de setembro, incluindo explosões de equipamentos de comunicação do Hezbollah. Israel alega que a operação é localizada e direcionada, com o objetivo de neutralizar a ameaça que o Hezbollah representa para as comunidades israelenses no norte do país. As incursões foram acompanhadas por bombardeios aéreos e apoio da artilharia israelense, focando em vilarejos próximos à fronteira.
De acordo com especialistas, a operação israelense é considerada uma ação limitada, ao contrário do conflito em curso contra um grupo diferente em Gaza, que é classificado como uma guerra ilimitada. A estratégia de Israel inclui três etapas: primeiro, as explosões de dispositivos de comunicação do Hezbollah; segundo, bombardeios direcionados a alvos militares e líderes do grupo; e agora, a incursão terrestre, que busca realizar reconhecimento e limpar a área de forças do Hezbollah. Israel planeja expandir as operações caso os objetivos iniciais sejam cumpridos.
As recentes hostilidades incluem trocas de ataques entre Israel e o Hezbollah desde outubro de 2023, exacerbadas pela morte de um líder do Hezbollah e pelo contínuo lançamento de foguetes em território israelense. As Forças de Defesa de Israel estão adotando medidas para proteger a população do norte e facilitar o retorno dos deslocados. As tensões continuam elevadas, e a situação no Líbano e em Israel permanece volátil, com o governo israelense destacando a necessidade de ações militares para garantir a segurança regional.