As autoridades israelenses prenderam sete cidadãos israelenses acusados de colaborar com o Irã em atividades de espionagem. A polícia e a Agência de Segurança Interna (ISA) informaram que os suspeitos, todos de origem judaica e oriundos de Haifa e outras regiões do norte do país, estavam coletando informações confidenciais sobre as Forças de Defesa de Israel (IDF) e infraestrutura energética. As operações, que se estenderam por mais de dois anos, incluíram missões de reconhecimento que eram remuneradas, frequentemente utilizando criptomoedas como meio de pagamento.
Além dessa prisão, o cenário de segurança no Oriente Médio se intensificou, especialmente após um ataque com mísseis do Irã a Israel no início de outubro. O conflito se alastrou, envolvendo diversos grupos paramilitares e países da região. Israel está atualmente em conflito em várias frentes, incluindo a Faixa de Gaza, onde o Hamas tem um papel central, e no Líbano, onde as Forças de Defesa de Israel afirmam ter neutralizado a alta liderança do Hezbollah em recentes bombardeios.
O aumento das hostilidades gerou um número alarmante de vítimas e consequências internacionais, como a morte de cidadãos estrangeiros e o pedido do governo brasileiro para repatriar brasileiros no Líbano. A situação na Cisjordânia também é crítica, com operações militares israelenses focadas em grupos que se opõem à ocupação. O saldo das operações militares israelenses em Gaza resultou em milhares de mortes, levantando preocupações sobre a escalada do conflito e suas repercussões humanitárias na região.