O primeiro-ministro de Israel indicou a disposição de realizar bombardeios em alvos militares do Irã como resposta ao recente ataque de mísseis iranianos, que ocorreu em 1º de outubro. Esse posicionamento foi comunicado ao governo dos Estados Unidos e visa evitar uma escalada militar que poderia culminar em uma guerra entre os dois países. Autoridades americanas afirmaram que essa abordagem, mais calibrada, poderia reduzir a probabilidade de um conflito amplo, ao contrário de um ataque a instalações nucleares ou de petróleo, que poderia provocar uma reação global.
As tensões na região aumentaram consideravelmente após o lançamento de cerca de 200 mísseis iranianos contra Israel, em retaliação à intensificação militar israelense no Líbano. Em meio a essa crise, o ministro da Defesa de Israel reforçou a intenção de realizar um contra-ataque, prometendo ações letal e precisas. Enquanto isso, o governo dos Estados Unidos tem manifestado apoio a Israel, mas tem desencorajado ataques a alvos sensíveis, como as instalações nucleares iranianas.
No cenário político, a situação também afeta as eleições nos Estados Unidos, onde o presidente Biden enfrenta críticas por sua capacidade de influenciar a situação no Oriente Médio. A relação com a liderança israelense e as tensões com o Irã podem influenciar o apoio dos eleitores, incluindo aqueles de origem árabe-americana, que podem impactar a candidatura da vice-presidente. As preocupações com a escalada do conflito continuam a crescer, especialmente à medida que as eleições se aproximam.