Autoridades israelenses, incluindo o primeiro-ministro, comunicaram aos Estados Unidos que um possível contra-ataque ao Irã se concentrará exclusivamente em alvos militares, evitando assim instalações nucleares e petrolíferas. Essa informação foi discutida em uma ligação telefônica entre os líderes das duas nações, onde foram abordados os planos de resposta a um ataque recente do Irã. Embora o gabinete israelense tenha afirmado que considerará as opiniões dos EUA, enfatizou que suas decisões finais serão guiadas por seus próprios interesses nacionais.
O governo americano, por sua vez, tem trabalhado para limitar a retaliação de Israel, temendo que um ataque a campos de petróleo eleve os preços da energia em um momento delicado, semanas antes das eleições nos EUA. Além disso, um ataque às instalações nucleares iranianas poderia desencadear uma guerra em larga escala, algo que a administração Biden busca evitar a todo custo. Apesar da pressão, a influência de Biden sobre Netanyahu tem sido limitada, mas ambos os lados continuam a coordenar esforços em busca de uma resposta que não escale o conflito.
A situação se torna ainda mais complexa em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio, com conflitos se espalhando de Gaza para o Líbano. Enquanto o governo americano expressa apoio ao direito de Israel de se defender, as autoridades continuam a monitorar a situação de perto, na esperança de evitar uma escalada que possa resultar em um conflito regional abrangente.