Israel entregou um documento aos Estados Unidos, delineando suas exigências para uma solução diplomática que visa encerrar a guerra no Líbano. Entre as principais condições, destacam-se a autorização para as Forças de Defesa de Israel realizarem operações ativas com o intuito de evitar o rearmamento do Hezbollah e a reconstrução de sua infraestrutura militar nas proximidades da fronteira. Além disso, Israel requisitou liberdade de operação para sua força aérea no espaço aéreo libanês.
Fontes norte-americanas indicam que é improvável que tanto o governo libanês quanto a comunidade internacional aceitem as exigências apresentadas por Israel. A situação permanece tensa, com o número de mortos em ataques israelenses no Líbano já ultrapassando 1.800, conforme informações do Ministério da Saúde local. A Casa Branca, por sua vez, se mantém em contato com autoridades da região para buscar uma resolução pacífica.
Para discutir o impasse, o enviado especial da Casa Branca, Amos Hochstein, realizará uma visita a Beirute na segunda-feira (21). As embaixadas de Israel e do Líbano em Washington não se pronunciaram até o momento sobre o documento apresentado. O contexto atual aponta para um cenário delicado, com esforços diplomáticos sendo essenciais para evitar a escalada do conflito.