Israel afirmou que o grupo Hezbollah mantém cerca de US$ 500 milhões em dinheiro e ouro em um bunker sob o Hospital Sahel, localizado nos subúrbios de Beirute. Apesar de não apresentar provas concretas, Israel divulgou um gráfico animado que sugere a localização do bunker, mencionando que o espaço já teria sido usado para esconder um líder do Hezbollah. O governo israelense pediu ao Líbano que confiscasse os bens supostamente desviados pelo grupo, que, segundo a alegação, poderiam ser utilizados para a reabilitação do país.
Após as acusações, o hospital foi evacuado, e o diretor do Sahel negou as informações. Israel emitiu avisos à população de Dahiyeh, alertando sobre possíveis ataques em resposta às alegações. O primeiro ataque ocorreu em uma área próxima, resultando na morte de quatro pessoas e ferimentos em 24, gerando preocupação sobre a segurança dos hospitais em Beirute.
O Ministério da Saúde do Líbano condenou os ataques, considerando-os uma parte de um padrão de agressões contra o setor de saúde do país. A situação levantou temores de que estruturas médicas pudessem ser alvos em meio ao conflito em curso, refletindo preocupações similares relacionadas a outras áreas em conflito, como Gaza.