O ministro das Relações Exteriores do Irã, em entrevista à televisão estatal, caracterizou o recente ataque com mísseis balísticos contra Israel como uma medida de autodefesa. Abbas Araghchi afirmou que a República Islâmica enviou uma mensagem ao governo dos Estados Unidos, através da Embaixada Suíça, advertindo para não se envolver em questões relacionadas ao conflito. Ele enfatizou que o Irã responderá de forma contundente a qualquer ato de agressão que envolva apoio ao que classificou como regime sionista.
Além disso, Araghchi alertou que uma eventual retaliação israelense poderia resultar em uma resposta ainda mais severa por parte do Irã. Segundo relatos militares, o país disparou cerca de 180 mísseis, com a maioria sendo interceptada pela defesa aérea israelense. Enquanto isso, um palestino perdeu a vida devido a estilhaços na Cisjordânia. A ação iraniana desafiou a percepção de que Israel havia conseguido dissuadir o país de retaliar, após meses de confrontos.
O ataque também coincidiu com um histórico de confrontos entre Israel e aliados do Irã, incluindo assassinatos de líderes políticos em operações recentes. O episódio marca um momento crítico nas tensões entre as duas nações, levantando preocupações sobre a possibilidade de escalada militar na região. A população israelense foi orientada a buscar abrigo durante a ofensiva, mas não foram reportadas vítimas imediatas.