Um hospital em Trindade, Goiás, está sob investigação após a morte de uma técnica em enfermagem por overdose de morfina. A situação ganhou destaque quando uma ex-funcionária denunciou o desaparecimento de medicamentos na unidade, resultando na demissão de cinco funcionários e na prisão de uma funcionária que foi liberada após habeas corpus. O hospital nega as acusações, afirmando que as alegações são infundadas e reforçando seu compromisso com a distribuição segura de medicamentos.
A investigação, conduzida pela Polícia Civil, apura a venda e o desvio de medicamentos controlados entre funcionários. A família da técnica falecida alegou que ela se automedicava com morfina, adquirindo-a de colegas de trabalho. A polícia identificou que a suspeita presa havia mentido sobre o estado de saúde de pacientes para conseguir os medicamentos, enquanto, segundo sua defesa, os remédios apreendidos eram de pacientes que os recusaram.
O hospital reafirma que colabora plenamente com as investigações e garante que suas práticas de trabalho são realizadas com responsabilidade. A prefeitura local, por sua vez, contradiz as declarações da funcionária presa, afirmando que ela nunca trabalhou em setores que lidam com medicamentos, o que levanta mais questões sobre a veracidade das acusações e a gravidade da situação.