Dez dias após a pane no avião presidencial, a Força Aérea Brasileira (FAB) ainda não estabeleceu um prazo para a conclusão da investigação. O incidente ocorreu em 1º de outubro, quando a aeronave, um modelo Airbus A319CJ, enfrentou problemas técnicos logo após decolar do México. Para garantir a segurança, o avião precisou sobrevoar a cidade por quase cinco horas para consumir combustível, permitindo um pouso mais seguro no aeroporto de origem.
A FAB informou que uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) esteve no México para coletar e analisar os dados do voo. A investigação está em andamento e a conclusão depende da complexidade do caso e da identificação de fatores que possam ter contribuído para a pane. A Aeronáutica não respondeu a questionamentos sobre possíveis trocas de peças na aeronave ou sobre reparos necessários.
Em entrevistas, o presidente destacou que o avião apresentou um barulho anômalo durante a pista no México, reforçando a necessidade de novos investimentos em aeronaves para o transporte de autoridades. O comandante da Aeronáutica também manifestou apoio à substituição do atual avião presidencial, defendendo a aquisição de uma aeronave com maior autonomia de voo e mais espaço, o que indicaria um desejo de modernização da frota oficial.