O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte iniciou uma investigação para apurar se houve crime eleitoral em um mutirão de cirurgias de catarata realizado pela prefeitura, nove dias antes da reeleição de um candidato. A preocupação surge após o aumento de pacientes que perderam a visão, elevando o total para nove pessoas afetadas. O Ministério Público do estado está analisando as causas dessa contaminação.
A Prefeitura de Parelhas defende que o processo de contratação das empresas para o mutirão foi realizado de maneira legal, com credenciamento em um portal de compras públicas. Além disso, afirmam que o pagamento pela realização das cirurgias ainda não foi efetuado devido à necessidade de concluir a investigação sobre as complicações enfrentadas pelos pacientes.
As autoridades de saúde também estão avaliando a situação, especialmente em relação à limpeza e segurança dos materiais utilizados durante o mutirão. A comunidade local expressa preocupação com o ocorrido, enquanto as investigações continuam em andamento, buscando esclarecer os eventos que levaram a essas tragédias.