Um influenciador digital tornou-se alvo de um inquérito policial que investiga a divulgação de um laudo médico falso, que associava um candidato ao uso de drogas. A investigação foi iniciada após uma representação do próprio candidato, que se disse vítima de injúria e crimes eleitorais. Tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Federal confirmaram a falsidade do documento, que foi analisado por peritos que identificaram inconsistências na assinatura do médico supostamente responsável pelo laudo.
A nova apuração poderá resultar em consequências sérias para o influenciador, que não apenas enfrentará acusações criminais, mas também poderá ser declarado inelegível para futuras eleições. A análise do caso sugere que, se comprovada a autoria e a materialidade do crime, a situação pode se assemelhar a outros casos de abuso eleitoral. A responsabilidade por tal ato implica a demonstração de ciência sobre a ilicitude e o benefício obtido ou almejado.
Além das implicações eleitorais, a investigação também examina a possível formação de uma organização criminosa para a prática de ilícitos eleitorais, com o influenciador atuando na divulgação de informações falsas. A Polícia Federal, por meio de exames grafoscópicos, corroborou que as assinaturas questionadas não pertencem ao médico mencionado, aumentando a gravidade das acusações. A responsabilidade por abuso eleitoral segue critérios probatórios distintos, o que pode complicar ainda mais a situação do influenciador em futuras disputas.