Uma investigação da Polícia Civil está em andamento após a morte de um homem em junho de 2024, que teria sido resultado de uma abordagem irregular por parte de agentes de segurança. Os suspeitos, cinco policiais militares e um guarda metropolitano, são acusados de forjar um confronto armado para justificar a morte do homem em uma oficina na região sul de Palmas. A investigação aponta que a morte pode ter ocorrido em decorrência de um suposto ritual de batismo dentro da corporação, levando a medidas judiciais que afastaram os envolvidos de suas funções e determinaram o uso de tornozeleiras eletrônicas.
O homem, que possuía antecedentes criminais, foi abordado em uma oficina onde buscava reparos em sua motocicleta. Relatos de testemunhas indicam que ele estava rendido e com as mãos levantadas no momento da abordagem, enquanto os policiais alegaram que houve resistência. Análises de câmeras de segurança e depoimentos indicam que os disparos foram feitos em duas sequências, levantando suspeitas de manipulação da cena do crime por parte dos agentes.
Além das acusações de homicídio, a investigação revelou que a vítima estava sob monitoramento ilegal por parte dos policiais, que teriam utilizado câmeras de trânsito para acompanhar seus movimentos por vários dias antes do ocorrido. A Polícia Militar e a Prefeitura de Palmas estão colaborando com as investigações, mas expressaram preocupação com a condução do inquérito, destacando a necessidade de transparência e imparcialidade no processo.