A investigação sobre as mortes de duas gêmeas de seis anos, ocorridas em um intervalo de oito dias em Igrejinha, no Rio Grande do Sul, levanta graves suspeitas de envenenamento. O delegado responsável, em depoimentos, indicou que testemunhas relatam comportamentos preocupantes da mãe das meninas, que estaria indiferente em relação a elas, demonstrando afeto apenas por um filho falecido. Além disso, a relação familiar se mostrou tensa, com conflitos entre a mãe e o pai, que indicavam uma dinâmica disfuncional.
A mãe das meninas, atualmente presa, é alvo de depoimentos de familiares que acreditam na possibilidade de ela ter causado algum mal às filhas. Uma filha mais velha confirmou comportamentos nocivos da mãe, como a administração de medicamentos à base de remédios na comida do pai, indicando uma manipulação potencialmente perigosa. Esses relatos somam-se a um histórico familiar de conflitos, revelando um ambiente complicado e hostil.
Outro aspecto investigado é a morte de três gatos da família, ocorrida três meses antes das gêmeas falecerem, sem causas aparentes. A polícia busca entender se essas mortes podem estar relacionadas com o envenenamento das crianças, considerando que os gatos eram animais domésticos e não saíam de casa. As investigações seguem, buscando elucidar a complexa trama que envolve a dinâmica familiar e as trágicas mortes.