A candidata à prefeitura de Palmas, investigada por suposta compra de apoio político, disputará o segundo turno das eleições de 2024. Na véspera do primeiro turno, a Justiça Eleitoral do Tocantins quebrou o sigilo bancário da candidata, de seu marido e filho, além de outros três investigados, em um processo que analisa possíveis abusos de poder econômico e político. A decisão do juiz incluiu também um vereador, sob alegações de distribuição de brindes na proximidade da eleição.
As investigações foram motivadas por relatos de ajuda financeira por parte da candidata a um servidor da Assembleia Legislativa. A Justiça Eleitoral vê indícios de um possível crime eleitoral, justificando a necessidade de verificar a veracidade das acusações de compra de apoio. A coligação de um adversário formalizou a ação, solicitando a análise dos extratos bancários da candidata.
A defesa da candidata manifestou ciência sobre a decisão e afirmou que não recorrerá, destacando a importância do processo para esclarecer os fatos. A assessoria jurídica considera que as alegações são infundadas e visam desestabilizar a campanha. O episódio ilustra as tensões e desafios enfrentados em um contexto eleitoral complexo, onde acusações e investigações podem influenciar significativamente o resultado das eleições.