O Ministério Público do Acre abriu um inquérito para investigar denúncias feitas por detentas contra a diretora de um presídio feminino em Rio Branco. O promotor responsável, coordenador do Grupo de Atuação Especial na Prevenção e Combate à Tortura, determinou a apuração de alegações de tortura, embora não tenha detalhado os relatos específicos. O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) confirmou a investigação e informou que a gestora está de férias.
Em uma nota divulgada pelo governo, foram ressaltadas as práticas de entrega de medicação às detentas, que são realizadas apenas mediante prescrição médica, e defendidas as ações de saúde e ressocialização desenvolvidas no presídio. O Iapen destacou que mais de 90% das internas participam de programas que incluem jardinagem, costura e artesanato, além de projetos de educação e profissionalização na área da beleza.
Enquanto a investigação está em andamento, familiares de detentas continuam a ser informados sobre a suspensão das visitas. O governo do Acre reafirma o compromisso com os direitos das apenadas, assegurando que todas têm acesso às atividades oferecidas na unidade sem distinções.