O Ministério Público de São Paulo anunciou a abertura de uma investigação pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) sobre a emboscada de torcedores da Mancha Alvi Verde a um ônibus da Máfia Azul, que deixou um morto e 20 feridos. O ataque ocorreu na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, e foi desencadeado por um confronto entre torcedores de Palmeiras e Cruzeiro. O procurador-geral de Justiça enfatizou que as torcidas organizadas estão se comportando como facções criminosas, o que demanda uma resposta rigorosa da Justiça.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, o conflito começou por volta das 5h, quando os ônibus se encontraram no pedágio. A situação escalou rapidamente, resultando em um ataque com rojões e em um incêndio em um dos veículos. A vítima fatal, um homem de 30 anos, sofreu queimaduras graves e não sobreviveu, enquanto outros feridos foram atendidos em hospitais da região, incluindo casos de ferimentos a bala.
Tanto o Cruzeiro quanto o Palmeiras lamentaram publicamente o ocorrido, reforçando que a violência não deve ter espaço no futebol. Ambos os clubes pediram que as autoridades realizem uma apuração rigorosa para que os responsáveis sejam punidos. A manifestação reflete um desejo de mudança e um apelo à paz nas relações entre torcidas, ressaltando a importância de promover um ambiente seguro no esporte.