Em 28 de julho, um crime brutal ocorreu em Poços de Caldas, onde uma jovem foi acusada de matar seu namorado a facadas. A Polícia Civil encaminhou o inquérito ao Ministério Público, que já ofereceu a denúncia, mas o processo está suspenso devido a um incidente de insanidade mental. Um laudo, elaborado por psiquiatras, atestou que a suspeita apresentava transtorno de personalidade e um quadro psicótico induzido por uso de drogas no dia do crime. A jovem, presa em uma clínica no Rio de Janeiro, não revelou o motivo do ataque e as investigações indicam que o ato foi surpresa, sem sinais de luta corporal.
As circunstâncias do crime foram detalhadas pela polícia, que afirmou que o casal passou o dia juntos antes do incidente. Câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima caiu de um barranco após ser esfaqueada. Testemunhas relataram que a suspeita retornou ao condomínio sozinha logo após o crime, e a vítima foi identificada apenas dois dias depois, após sua família denunciar seu desaparecimento.
O advogado da família da vítima destacou que a internação da suspeita é necessária, mas reafirmou que isso não diminui a gravidade do crime cometido. A defesa da jovem argumenta que ela não possui plenas condições mentais para responder por seus atos, levando o processo a se concentrar na questão da sua saúde mental. O caso levanta importantes discussões sobre o tratamento de pessoas com transtornos mentais no sistema judiciário brasileiro.