A morte de um homem em Palmas, ocorrida em junho de 2024, está sendo investigada como um possível crime forjado, envolvendo a participação de policiais militares e um inspetor da Guarda Metropolitana. Segundo as investigações, a suposta execução do indivíduo teria ocorrido em um contexto de ritual de integração para novos membros de uma divisão especial da polícia, que seria caracterizado por simulações de confrontos armados. A operação resultou na apreensão de armas e na suspensão dos envolvidos, com uso de tornozeleiras eletrônicas.
A abordagem policial que culminou na morte ocorreu em uma oficina mecânica, onde os policiais teriam criado uma situação de confronto para justificar a ação. Relatos indicam que a vítima estava sob monitoramento de agentes policiais, após uma briga anterior. A investigação revelou que os policiais podem ter plantado uma arma na cena do crime para simular uma reação da vítima, levantando sérias questões sobre a conduta dos envolvidos e a cultura dentro da corporação.
Além das ações diretas em relação aos suspeitos, a polícia e a prefeitura local afirmaram que estão colaborando com as investigações e tomaram medidas para garantir a legalidade e a ética nas operações. As autoridades policiais também ressaltaram que o caso levanta a necessidade de reavaliação das práticas dentro da força, especialmente no que diz respeito a ações que possam desvirtuar o trabalho policial e colocar em risco a integridade da comunidade.