A Polícia Federal concluiu a investigação sobre um laudo médico que alegava a internação de um candidato por uso de substâncias ilícitas. Os peritos identificaram que a assinatura do médico responsável pelo laudo era falsa, não correspondendo ao padrão habitual do profissional falecido. Além das discrepâncias na assinatura, outras falhas no documento foram detectadas, como um erro no número de identidade do candidato envolvido.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo indicou que, se a fraude for confirmada, o autor do laudo poderá enfrentar sérias consequências legais, incluindo a suspensão de seus direitos políticos. Esta situação levanta preocupações sobre a veracidade das informações apresentadas durante o período eleitoral, que podem impactar a integridade do processo democrático.
O responsável pelo laudo se defendeu alegando que a responsabilidade pela publicação do documento era de seu advogado, afirmando não ter estado presente no ato. Essa defesa suscita questões sobre a supervisão e a comunicação na equipe em relação a informações sensíveis, evidenciando a necessidade de rigor na verificação de dados durante campanhas eleitorais.