A escolha do Inter Miami para participar do Super Mundial de Clubes de 2025 gerou críticas em todo o mundo, especialmente pela forma como a equipe garantiu sua classificação. O presidente da FIFA anunciou a inclusão do clube na competição após a vitória sobre o New England Revolution, destacando que a vaga foi concedida devido ao título simbólico da Supporters Shield, atribuído ao time com a melhor campanha na temporada regular da MLS. Tradicionalmente, a vaga do país-sede era destinada ao campeão nacional, o que não ocorreu neste caso.
Apesar de ter feito uma temporada excepcional, com um recorde histórico de 74 pontos, o Inter Miami ainda tem a chance de conquistar a MLS Cup, o que poderia legitimar sua presença no Mundial. Contudo, a decisão da FIFA reflete questões comerciais enfrentadas pela entidade, que ainda não conseguiu vender todos os direitos de transmissão para o torneio, levantando dúvidas sobre a viabilidade do evento e a resistência de clubes europeus.
A inclusão de Messi e outros jogadores de renome, como Luis Suárez e Sergio Busquets, parece ter como objetivo atrair interesse de patrocinadores e veículos de comunicação. A FIFA enfrenta um desafio considerável para garantir a relevância e a aceitação do Mundial, e a escolha do Inter Miami ilustra as complexidades dessa estratégia em um cenário esportivo em transformação.