O índice de preços ao consumidor da Argentina subiu 3,5% em setembro em comparação a agosto, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) nesta quinta-feira (10). Esse aumento representa uma impressionante alta de 209% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, a inflação chega a 101,6%, refletindo uma pressão significativa sobre os consumidores argentinos.
O crescimento mensal de setembro mostra uma desaceleração em relação ao aumento de 4,2% registrado em agosto. Essa mudança pode indicar uma leve moderação na trajetória inflacionária, embora ainda permaneça em níveis alarmantes. Os principais fatores que impulsionaram a inflação em setembro foram os custos relacionados à habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, que continuam a impactar o orçamento das famílias.
Esses dados refletem um cenário econômico desafiador para a Argentina, que enfrenta uma inflação crônica e elevadas taxas de aumento de preços, afetando o poder de compra da população. O governo e os economistas monitoram atentamente esses índices, buscando medidas eficazes para conter a inflação e estabilizar a economia nacional.