Um caso de agressão a um menino indígena de seis anos ocorreu em um retiro próximo à Aldeia Macaúba, na Ilha do Bananal. O suspeito, que usou um ferro de marcar gado para ferir a criança, foi proibido judicialmente de se aproximar dela e de sua família. A ação foi motivada por um pedido do Ministério Público do Tocantins, que acompanha a investigação do caso. De acordo com os relatos, a criança estava brincando nas proximidades do gado quando o agressor, irritado, a marcou, causando lesões físicas e traumas emocionais.
O Ministério Público e a Polícia Civil estão apurando as circunstâncias da agressão. A Defensoria Pública e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas foram informadas sobre o incidente e tomaram medidas para proteger a criança e seus familiares. A promotora responsável pelo caso solicitou a proibição de contato do agressor com a vítima, e o inquérito foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Pium, onde as investigações estão em andamento. A situação gerou preocupação e indignação em várias organizações, que estão se mobilizando para garantir justiça.
Diversas entidades, como o Conselho Indigenista Missionário e a Secretaria de Estado dos Povos Originários e Tradicionais, manifestaram apoio à criança e criticaram a violência contra os povos indígenas. O Ministério dos Povos Indígenas expressou seu repúdio ao ocorrido e reafirmou o compromisso de combater o racismo e proteger os direitos das comunidades indígenas. A situação destaca a necessidade de atenção às agressões sofridas por essas populações e a importância da atuação conjunta das autoridades para assegurar a justiça e a proteção das crianças.