O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou um aumento de 0,37% na terceira quadrissemana de outubro, após uma alta de 0,51% na quadrissemana anterior, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com este resultado, o índice acumula uma elevação de 4,47% nos últimos 12 meses. Na análise das classes de despesas, cinco das oito categorias apresentaram queda em relação ao período anterior, destacando-se a Educação, Leitura e Recreação, que passou de 0,21% para -0,45%, e a Habitação, que diminuiu de 1,53% para 1,32%.
As variações nos grupos de despesas foram influenciadas por fatores como a passagem aérea, que teve uma redução significativa, caindo de 0,99% para -2,41%. Por outro lado, os custos de eletricidade residencial, que permaneceram altos, passaram de 5,93% para 5,33%. Apesar das quedas em diversas categorias, alguns setores como Transportes, Comunicação e Alimentação tiveram avanços, impulsionados por mudanças nos preços da gasolina e dos serviços de telefonia, internet e TV.
As principais influências que contribuíram para a alta do IPC-S nesta leitura vieram de itens como a tarifa de eletricidade residencial e o aluguel residencial, enquanto as quedas mais acentuadas foram observadas em frutas e produtos hortícolas, como o mamão papaya e a banana-prata. Essas flutuações nos preços refletem a dinâmica do mercado e as condições econômicas atuais, destacando a importância do monitoramento contínuo dos índices de preços para a compreensão da inflação no país.