Gabriel Galípolo, atualmente diretor de Política Monetária do Banco Central, foi indicado para a presidência da instituição pelo presidente Lula. A sabatina para sua aprovação ocorrerá nesta terça-feira (8) na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, onde os senadores avaliarão sua capacidade técnica e independência em relação ao governo. O relator da indicação, Jaques Wagner, apresentou um parecer favorável, destacando a qualificação profissional e a experiência de Galípolo, além de assegurar que não possui conflitos de interesse.
A indicação é vista com otimismo pelo mercado financeiro, mas os desafios são significativos. Galípolo terá a tarefa de combater a inflação e estabilizar a economia, enfrentando a elevada taxa Selic, atualmente em 10,75% ao ano. A estratégia para manter a confiança dos agentes econômicos será crucial, uma vez que a condução das políticas monetárias tem efeitos diretos sobre o desemprego, o PIB e a inflação.
A trajetória profissional de Galípolo inclui uma participação ativa na campanha de Lula e experiências relevantes na administração pública, como seu cargo de secretário-executivo no Ministério da Fazenda. Com um currículo sólido, ele também leciona economia e tem uma formação acadêmica respeitável, o que reforça sua aptidão para o cargo. Assim, a expectativa é que, se aprovado, Galípolo conduza o Banco Central em um cenário econômico desafiador, buscando equilibrar o crescimento econômico e a estabilidade dos preços.