Um ataque realizado por Israel a uma base da ONU, onde estavam soldados de paz, resultou em ferimentos em dois militares. O governo israelense expressou preocupação, esclarecendo que o alvo do ataque era o Hezbollah e que havia solicitado que os capacetes azuis se abrigassem antes da ação. Esse foi o segundo incidente em 48 horas, com outros dois soldados feridos anteriormente. O secretário-geral da ONU classificou os ataques como intoleráveis, pedindo que tais ações não se repetissem.
Em resposta ao ataque, a França convocou o embaixador israelense para prestar esclarecimentos, e, junto com a Itália e a Espanha, afirmou que as ações de Israel não têm justificativa, configurando uma violação do direito internacional. O ministro da Defesa italiano indicou que os ataques podem ser considerados crimes de guerra. A pressão internacional aumentou, com o presidente dos Estados Unidos pedindo que Israel cesse os ataques, enquanto o presidente francês solicitou um cessar-fogo e a suspensão da exportação de armas para as partes envolvidas.
Desde o início da invasão israelense ao Líbano, mais de 1,2 milhão de libaneses foram deslocados, e cerca de 2.100 pessoas perderam a vida. Em Gaza, bombardeios resultaram na morte de aproximadamente 30 indivíduos em um campo de refugiados, com milhares presos no local devido a operações militares. Essas ocorrências refletem uma escalada da violência na região e a crescente preocupação internacional com o conflito.