No dia 11 de outubro, o Ibovespa encerrou abaixo dos 130 mil pontos, marcando uma queda de 0,28% e acumulando perdas de 1,37% na semana. O índice variou entre 129.337,68 e 130.353,99 pontos, com um volume financeiro de R$ 17,9 bilhões. O fechamento foi um pouco superior ao de quarta-feira, que foi o menor desde agosto, evidenciando uma tendência de desvalorização no mês e no ano. Em contraste, os principais índices de Nova York registraram altas significativas, refletindo uma divergência nas movimentações de mercado entre Brasil e Estados Unidos.
O comportamento das ações no Ibovespa foi influenciado por uma leve alta das ações da Vale, impulsionada pelo avanço do minério de ferro na China, mesmo com o petróleo e ações de grandes bancos apresentando resultados mistos. No entanto, falas recentes do presidente Lula sobre isenção de Imposto de Renda para rendas até R$ 5 mil geraram volatilidade e preocupação com a situação fiscal do país. Essa questão provocou uma alta nos juros futuros e impacto negativo na percepção do mercado em relação à política fiscal, já considerada fragilizada.
Apesar da cautela prevalente no mercado, a expectativa para a próxima semana mostra que uma maioria dos investidores ainda acredita em uma recuperação do Ibovespa, com 71,43% dos participantes esperando alta. Essa confiança contrasta com a insatisfação em relação à condução fiscal e à necessidade de ajustes que a situação atual demanda, refletindo um cenário de incertezas que permeia o ambiente econômico brasileiro.