O Ibovespa manteve-se em queda pela quinta sessão consecutiva, fechando a quarta-feira em 129.233,11 pontos, com uma perda de 0,55%. A semana registrou um recuo de 0,97% e o mês, uma queda de 1,96%, refletindo uma retração acumulada de 3,69% no ano. O índice apresentou uma movimentação entre 128.589,13 e 129.949,20 pontos, enquanto a expectativa para os dados de atividade (PMI) de amanhã traz incertezas adicionais ao mercado, que já está cauteloso devido à situação econômica nos EUA e ao comportamento do Federal Reserve.
A pressão sobre o mercado também se intensifica com a perspectiva de uma maior volatilidade externa e preocupações fiscais internas. O desempenho das ações foi desigual, com destaque negativo para Vale e Petrobras, enquanto alguns bancos como Itaú e Santander mostraram resistência. As incertezas fiscais domésticas, principalmente relacionadas ao Ministério do Trabalho e Emprego, contribuem para um cenário desafiador, dificultando cortes de gastos essenciais.
Por fim, a situação fiscal continua a ser um ponto focal para os investidores, com a curva de juros avançando em todos os vértices, refletindo uma inquietação sobre a política econômica do Brasil. A expectativa de aumento na taxa Selic se mantém, alinhada às avaliações do FMI sobre a deterioração da situação fiscal nos próximos anos. O cenário é de cautela, à medida que o mercado observa de perto as movimentações do governo e a evolução dos dados econômicos.