O Ibovespa e o dólar apresentaram alta, impulsionados pela atenção dos investidores em relação à trajetória das taxas de juros do Federal Reserve e ao aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, que impactam os preços do petróleo. No início da semana, os mercados globais reavaliavam suas expectativas em relação a possíveis reduções nas taxas de juros após dados de emprego robustos nos Estados Unidos, que reduziram os temores de recessão na maior economia do mundo.
Às 14h15, o Ibovespa subiu 0,35%, alcançando 132.247,60 pontos, com a Petrobras se destacando em virtude da alta nos preços do petróleo. O dólar, por sua vez, avançou 0,43%, sendo cotado a R$ 5,478. A expectativa de um corte de 25 pontos-base pelo Fed em sua próxima reunião era de 85%, enquanto 15% dos operadores apostavam na manutenção das taxas. Além disso, os conflitos no Oriente Médio, exacerbados pelo ataque do Hamas a Israel, foram monitorados como um fator de incerteza.
No cenário nacional, o mercado avaliava os resultados do primeiro turno das eleições municipais, que mostraram uma maior representação de partidos do centrão, em um contexto considerado menos polarizado do que o esperado. Analistas do Itaú BBA apontaram que o Ibovespa enfrenta dificuldades para definir uma tendência clara, destacando que a perda do suporte de 130.000 pontos poderia levar a uma tendência de baixa, enquanto um fechamento acima de 134.000 pontos poderia gerar um impulso positivo nos índices.