Após um início positivo, o Ibovespa fechou em leve alta de 0,03%, aos 131.043,27 pontos, mantendo-se dentro da faixa de 131 mil pontos. O índice, que teve um giro financeiro de R$ 20,2 bilhões, foi impulsionado por parte do setor financeiro, mas enfrentou pressão no segmento de commodities, que teve um desempenho negativo, especialmente com quedas nas ações da Vale e da Petrobras. O dólar também subiu 1,33%, refletindo a cautela dos investidores diante das tensões externas, especialmente relacionadas a declarações do candidato republicano à presidência dos Estados Unidos.
O mercado nacional observou um cenário de volatilidade, com os investidores atentos a novas medidas fiscais e à curva de juros, que tem impactado diretamente o desempenho do índice. Apesar de ter renovado máximas históricas em agosto, o Ibovespa se acomodou em níveis mais baixos, rondando os 130 mil pontos. A expectativa em torno da nova temporada de balanços corporativos pode trazer um alívio para a bolsa, desde que as empresas mantenham resultados positivos e a percepção macroeconômica se torne mais favorável.
Analistas destacam que a volatilidade deve aumentar com o vencimento de contratos futuros e opções, eventos que costumam atrair maior volume de negociações. As incertezas sobre o ajuste fiscal e a elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody’s têm gerado preocupações sobre déficits futuros e gastos excessivos do governo. Nesse contexto, a manutenção de bons resultados e a evolução do cenário macroeconômico serão fundamentais para o desempenho da bolsa nos próximos meses.