O Ministério de Minas e Energia está em processo de decisão sobre a adoção do horário de verão no Brasil, com uma reunião marcada para terça-feira (15). O ministro Alexandre Silveira enfatizou a importância da urgência na decisão, que deve considerar o risco energético atual. Caso a implementação seja considerada necessária, ela deve ocorrer até o final de novembro para garantir o máximo benefício, uma vez que a crise hídrica é um fator crucial que impacta as usinas hidrelétricas e, consequentemente, a oferta de energia no país.
Silveira também ressaltou que a decisão sobre o horário de verão não deve ser encarada como uma questão ideológica, mas sim como uma política pública com impactos significativos. O governo anterior havia suspendido essa prática em 2019, mas o atual ministro defende que sua aplicação é vital em períodos críticos, como o entre 15 de outubro e 30 de novembro. A previsão de recuperação hídrica nas próximas semanas é um fator que pode influenciar essa decisão.
Além disso, o ministro garantiu que a adoção do horário de verão não afetará o segundo turno das eleições, programado para o dia 27 de outubro, pois haveria um prazo mínimo de 20 dias para o planejamento necessário dos setores impactados, como o aéreo e a segurança pública. As projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico indicam a necessidade de medidas operacionais para aumentar a segurança do Sistema Interligado Nacional, especialmente considerando as incertezas climáticas e a situação dos reservatórios nos próximos meses.