O Prêmio Nobel da Paz, criado em 1901 por Alfred Nobel, visa reconhecer aqueles que contribuíram significativamente para a fraternidade entre as nações, a redução de exércitos permanentes e a promoção de congressos de paz. Ao longo de mais de 120 anos, diversos líderes políticos, organizações e ativistas foram agraciados, incluindo personalidades como Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela e Barack Obama. Até 2023, o prêmio foi concedido a 19 mulheres e 92 homens, enquanto 19 vezes o comitê optou por não entregar a honraria, a última em 1972. Em 2023, Narges Mohammadi foi a escolhida, reconhecida por seu papel na revolução feminina no Irã.
Além das histórias de reconhecimento, algumas premiações geraram controvérsias, como a de Henry Kissinger em 1973, por sua participação nos Acordos de Paz de Paris durante a Guerra do Vietnã. Essa decisão foi contestada, especialmente após Le Duc Tho recusar o prêmio, afirmando que a paz ainda não havia sido estabelecida. Outro exemplo notável é o de Mahatma Gandhi, que, embora indicado cinco vezes, nunca recebeu a honraria, em parte devido ao contexto político da época e à sua morte em 1948.
O legado do Nobel da Paz continua a inspirar esforços em prol da paz e da justiça social ao redor do mundo. Vencedores como Martin Luther King Jr., Malala Yousafzai e instituições como a Cruz Vermelha e a ONU refletem a diversidade de contribuições para a paz. A premiação serve como um lembrete do impacto que ações individuais e coletivas podem ter na construção de um mundo mais pacífico.