A investigação israelense sobre o ataque de drones do Hezbollah, que resultou na morte de quatro soldados em uma base militar, revela uma nova estratégia do grupo libanês, apoiado pelo Irã. Especialistas indicam que o Hezbollah pretende sobrecarregar as defesas aéreas israelenses, utilizando drones suicidas, que são mais baratos de produzir e mais difíceis de detectar do que mísseis convencionais. Esses drones, menores e com baixa assinatura de radar, apresentam um desafio significativo para o sistema de defesa conhecido como Domo de Ferro.
Embora o Hezbollah não tenha especificado quais drones foram utilizados, especialistas acreditam que se tratava da variedade Mirsad, também conhecida como Ababil no Irã. Esse tipo de drone, caracterizado por ser um ataque de um único uso, é projetado para voar baixo e lentamente, dificultando ainda mais a sua interceptação. Além disso, os drones podem mudar de direção durante o voo, tornando a previsão de seus alvos ainda mais desafiadora.
Com a identificação das defesas aéreas como uma fraqueza, o Hezbollah está investindo em drones para explorar essas vulnerabilidades. Apesar de alegações de que o grupo teria perdido metade de seu arsenal, os ataques recentes sugerem que ele permanece determinado em buscar brechas nas defesas de Israel. Isso evidencia a necessidade contínua de inovação nas estratégias de defesa israelenses diante de ameaças emergentes.