O Hezbollah anunciou nesta terça-feira que realizou bombardeios na área de Nirit, subúrbios de Tel Aviv, e em uma base naval a oeste de Haifa, usando mísseis. O grupo, que recebe apoio do Irã, também alegou ter atacado a base Glilot da unidade de inteligência militar israelense, gerando alarmes de ataque aéreo na região. Embora as defesas aéreas de Israel tenham interceptado a maioria dos projéteis, as hostilidades na área têm aumentado desde o início do conflito no Gaza, que se intensificou com bombardeios israelenses no sul do Líbano e a morte de líderes do Hezbollah.
A situação se agravou nos últimos meses, com Israel enfrentando múltiplas frentes de conflito no Oriente Médio. O país está em operação militar em três dessas frentes, ao mesmo tempo em que realiza bombardeios em outras regiões afetadas por grupos paramilitares e milícias. O conflito, que teve um novo marco em outubro com um ataque do Irã a Israel, envolve vários atores, incluindo o Hamas e milícias no Iémen e no Iraque, com Israel buscando desarticular essas ameaças e eliminar os grupos que considera hostis.
As repercussões dos ataques são profundas, afetando a população civil, incluindo brasileiros no Líbano. O governo do Brasil se mobilizou para repatriar seus cidadãos e condenou a escalada da violência, que resultou em milhares de mortes e ferimentos. Com a morte de líderes significativos de grupos armados e a intensificação dos combates, a necessidade de uma solução política se torna cada vez mais urgente na região.