O primeiro ETF de criptomoedas do mundo, lançado pela Hashdex em abril de 2021, revolucionou o mercado brasileiro ao permitir o acesso a produtos atrelados a ativos digitais. Após o sucesso do HASH11, que indexa o Nasdaq Crypto Index, e os lançamentos de ETFs de Bitcoin (BITH11) e Ethereum (ETHE11), a gestora agora apresenta o ETF de Solana (SOLH11). Este novo produto busca replicar o desempenho do Nasdaq Solana Reference Price Index (NQSOL) e está disponível para o investidor de varejo, oferecendo uma alternativa para diversificação de carteira com segurança regulatória.
A Solana, lançada em 2020, se destaca no ecossistema de blockchain por sua alta performance e capacidade de processar milhares de transações por segundo, tornando-se uma escolha popular para aplicativos descentralizados e serviços financeiros. Seu potencial foi reconhecido por instituições financeiras, como o Bank of America, que vê a Solana como uma tecnologia com escalabilidade e baixos custos de transação. Com uma capitalização de mercado de US$ 67 bilhões, a Solana é a terceira criptomoeda mais negociada, apresentando uma valorização de 576% nos últimos 12 meses, o que a coloca em uma posição de destaque frente ao Ethereum e ao Nasdaq Crypto Index.
A introdução do SOLH11 também coincide com movimentos significativos no mercado de criptoativos, como a aprovação de ETFs de Bitcoin e Ethereum nos Estados Unidos, sinalizando uma institucionalização crescente do setor. Isso tem incentivado investidores institucionais a explorar esse tipo de ativo, evidenciado por aportes de fundos de pensão na categoria. Com a crescente aceitação das criptomoedas como ativos alternativos, especialistas recomendam que os investidores conservadores mantenham até 1% de exposição a criptomoedas, enquanto os moderados podem considerar até 3%, e os arrojados até 5%, ajustando a alocação conforme seu perfil de risco.