Durante a abertura da plenária ministerial do G20 em Washington, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfatizou a necessidade de uma agenda de tributação ambiciosa, destacando a importância de garantir que os super-ricos paguem sua cota justa em impostos para combater a desigualdade. Além disso, Haddad anunciou que o Brasil voltará a contribuir com a Associação Internacional do Desenvolvimento (IDA), uma organização que apoia os países mais pobres com subsídios e empréstimos sem juros.
O ministro também abordou a urgência de aumentar o financiamento climático, defendendo transições energéticas que sejam justas e sustentáveis, respeitando os meios de subsistência e a biodiversidade global. Haddad alertou para a necessidade de os países do G20 intensificarem os investimentos em prevenção e resposta a pandemias, reconhecendo os riscos crescentes associados a novas crises de saúde, que são exacerbadas pela perda de biodiversidade e mudanças climáticas.
Haddad participou da 4ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, onde um dos temas prioritários foi o avanço dos bancos multilaterais. O Brasil está na presidência do G20 até 30 de novembro, quando a África do Sul assumirá o posto. O ministro deve retornar ao Brasil ainda nesta quinta-feira (24), reforçando o compromisso do país com as questões globais de saúde, meio ambiente e justiça fiscal.