Roer as unhas, conhecido oficialmente como onicofagia, é um comportamento que frequentemente está associado à ansiedade, sendo mais comum em crianças e jovens. Especialistas afirmam que este hábito pode ter origens ligadas a problemas emocionais ou distúrbios do desenvolvimento, especialmente durante a infância. Na fase da pré-adolescência e na idade adulta, a ansiedade torna-se o principal fator motivador, levando os indivíduos a manterem esse comportamento como uma forma de alívio temporário da tensão.
O ato de roer ou comer as unhas pode resultar em problemas de saúde, como inflamações na cutícula e infecções bacterianas e fúngicas, que podem ocorrer devido à entrada de germes no organismo. Além disso, o hábito pode gerar traumas internos, afetando o esôfago e o estômago, resultando em complicações gastrointestinais. O tratamento desse comportamento é multidisciplinar, envolvendo dermatologistas, psiquiatras, psicólogos e dentistas, dada a complexidade emocional e física associada ao ato.
Embora algumas abordagens tradicionais, como o uso de esmaltes amargos, possam ser sugeridas, a efetividade do tratamento depende do reconhecimento e da abordagem das causas emocionais subjacentes. É crucial que os pais e responsáveis estejam atentos às dificuldades enfrentadas pelas crianças e adolescentes, como problemas escolares e de relacionamento, que podem agravar o quadro. A conscientização e o apoio profissional são essenciais para ajudar os indivíduos a superarem esse hábito prejudicial.