A disputa pela herança de um dos maiores nomes do jogo do bicho no Rio de Janeiro, iniciada com a morte do chefe da contravenção em 1997, continua a resultar em violência e mortes. Recentemente, um dos principais envolvidos foi preso sob suspeita de ser o mandante do assassinato de um rival. Desde a morte do líder, mais de 50 pessoas perderam a vida nesse conflito, que envolve não apenas membros da família, mas também aliados e adversários no controle das máquinas caça-níqueis e pontos de jogo.
A rivalidade se intensificou após a morte do herdeiro direto do chefe da contravenção, levando a uma série de atentados e ações violentas entre os envolvidos. Mesmo após a prisão e soltura de alguns dos principais protagonistas, a guerra pelo poder nunca cessou completamente, e novos atentados e assassinatos surgiram ao longo dos anos. Recentemente, a morte de um rival e a prisão de um dos bicheiros mais influentes reacenderam os conflitos, mostrando que a luta pela supremacia no jogo do bicho ainda é uma realidade presente.
Apesar das prisões e operações policiais, os envolvidos continuam a buscar o controle de um mercado ilegal que gera grandes lucros. O ciclo de violência e disputas familiares reflete a complexidade e a longevidade deste conflito, que já dura três décadas. As investigações seguem em andamento, mas a instabilidade e os confrontos permanecem, evidenciando a dificuldade das autoridades em erradicar o problema.