A greve dos trabalhadores do setor de transporte e logística na Argentina, iniciada em 29 de outubro e prevista para durar até 31 de outubro, já está causando impactos significativos nos voos que partem e chegam ao país. O movimento, motivado por descontentamento com o ajuste econômico do governo, inclui uma greve de 36 horas dos trabalhadores do Estado e paralisações programadas por sindicatos de motoristas de ônibus. A situação afetou diretamente a operação de companhias aéreas, portos, e outros serviços de transporte, com a Intercargo, estatal responsável por serviços em solo nos aeroportos, entre as mais impactadas.
As companhias aéreas, como a LATAM e a GOL, tomaram medidas para lidar com a situação, cancelando voos e oferecendo opções de remarcação e reembolso para os passageiros afetados. A LATAM, apesar de ter declarado os serviços como essenciais, foi forçada a reagendar seus voos, permitindo que os passageiros alterem suas datas sem custo ou solicitem reembolsos para bilhetes não utilizados. A GOL também cancelou seus voos para a Argentina no dia 30 de outubro, permitindo que os clientes solicitem reembolso integral ou remarcações sem custos adicionais.
Além das companhias aéreas mencionadas, outras empresas, como Flybondi e Aerolíneas Argentinas, também disponibilizaram canais para que os passageiros realizem alterações em suas passagens. As companhias orientam que os viajantes que adquiriram bilhetes por meio de agências de viagens devem entrar em contato diretamente com essas agências para realizar as mudanças necessárias. As orientações são essenciais para minimizar os transtornos e auxiliar os passageiros em meio à instabilidade do transporte aéreo no país.