Equipes da Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família (SAS) e da Celesc estão ativas nas aldeias da Terra Indígena Laklãnõ para cadastrar residências que precisam de novas ligações de energia elétrica. Esta iniciativa surge como resposta a uma demanda histórica da população indígena, particularmente após os impactos gerados pela construção da Barragem Norte, que continua a afetar a vida das comunidades, especialmente durante períodos de chuvas intensas. Desde julho, serviços de manutenção elétrica começaram a ser implementados, e a regularização da instalação elétrica já foi concluída em nove aldeias.
O Estado tem se reunido mensalmente com representantes das aldeias para discutir a resolução dos problemas relacionados à barragem, que foi construída na década de 1970 e afetou significativamente as famílias indígenas da região. A secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, enfatiza que essas ações visam garantir igualdade de direitos e melhorar a qualidade de vida nas comunidades indígenas. Além da eletricidade, o governo também está investindo em outras obras, como a construção de escolas, pontes e melhorias nas estradas, que beneficiarão mais de mil famílias.
As reivindicações por reparação começaram desde a década de 1970, quando as comunidades indígenas foram diretamente impactadas pela construção da barragem. O governador Jorginho Mello determinou um tratamento ágil da questão, resultando na mobilização de diversas secretarias para avaliar as necessidades das aldeias. Atualmente, diversos processos licitatórios e obras já estão em andamento, visando atender as demandas apresentadas pelas comunidades e promover um desenvolvimento mais inclusivo na região.