O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, anunciou que o governo federal adotará medidas para compensar os consumidores afetados pelo apagão em São Paulo, que começou no dia 11 de outubro. Aproximadamente 400 mil residências estão sem eletricidade na Grande São Paulo, sendo 280 mil na capital. A distribuidora de energia Enel ainda não forneceu uma previsão para a normalização do serviço, e o governo paulista planeja se reunir com o Procon para avaliar os danos e exigir ressarcimentos.
Além das consequências diretas na energia, a falta de eletricidade também afeta o abastecimento de água, uma vez que as estações elevatórias estão operando de forma irregular. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) recomenda que a população use a água com parcimônia, especialmente nas áreas metropolitanas, onde a crise é mais aguda. As cidades de São Paulo, Cotia, Santo André, Embu das Artes, Cajamar e Mauá estão entre as mais impactadas.
Para enfrentar a situação, o governo paulista realizará auditorias para investigar as causas do apagão e identificar os responsáveis. Moradores e diversas entidades estão se organizando para pressionar a Enel, que vem gerando prejuízos significativos para o comércio local. As medidas em discussão visam não apenas a compensação imediata, mas também a solução dos problemas estruturais que levaram à crise energética.