O Governo Federal estabeleceu um prazo de três dias para que a Enel restabeleça a maior parte do fornecimento de energia em São Paulo. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a distribuidora por erros de comunicação e a falta de um cronograma claro para a retomada dos serviços. Ele ressaltou a importância de a empresa oferecer previsões objetivas à população, enfatizando que a Enel cometeu um grave erro ao não se comprometer adequadamente com a sociedade.
Até a manhã de segunda-feira, mais de 500 mil clientes ainda estavam sem energia na Grande São Paulo. Em resposta à crise, o número de funcionários alocados pela Enel aumentou de 1,3 mil para 2,9 mil, com apoio adicional de colaboradores de transmissoras de energia. Silveira destacou que, além do aumento na equipe, mais de 200 caminhões e 50 equipamentos foram disponibilizados para auxiliar na restauração do serviço.
O ministro também criticou a gestão da Enel, alegando que a empresa falhou em seu planejamento e enfatizou a necessidade de ter mais profissionais atuando nas ruas para solucionar o problema. Ele apontou que o setor de distribuição deve se preparar para situações de emergência, ressaltando que o Brasil deve se orgulhar de sua matriz energética, que depende fundamentalmente da eficiência na distribuição e transmissão de energia.