O governo brasileiro anunciou que começará a repatriação de pelo menos 3 mil cidadãos que se encontram no Líbano, um país que tem enfrentado intensos ataques aéreos. A decisão foi tomada devido à escalada do conflito entre Israel e o grupo armado Hezbollah, que resultou em um aumento significativo da tensão na região. A operação de repatriação será coordenada pelo Itamaraty e pelo Ministério da Defesa, com os primeiros voos previstos para ocorrer neste fim de semana. Até o momento, a embaixada brasileira em Beirute recebeu consultas de cerca de 3 mil pessoas interessadas em retornar ao Brasil, com a expectativa de que esse número aumente.
As prioridades para a repatriação incluem crianças, idosos, gestantes e pessoas necessitando de cuidados médicos urgentes. A situação humanitária no Líbano se deteriorou, com relatos de mais de mil mortes e cerca de um milhão de pessoas deslocadas devido aos ataques recentes. O governo brasileiro recomendou que os cidadãos que tenham condições financeiras utilizem voos comerciais, já que os aeroportos no Líbano continuam operando normalmente.
Desde o início da escalada de conflitos, as tensões entre Israel e Hezbollah aumentaram, especialmente após os ataques do Hamas a Israel. A resposta militar israelense resultou em bombardeios intensos no sul do Líbano e um clima de incerteza e preocupação para os cidadãos brasileiros que residem na região, reforçando a importância da ação governamental para assegurar a segurança e o bem-estar dos repatriandos.
