O Líbano enfrenta uma intensificação dos ataques aéreos por parte de Israel, que começaram no dia 20 de setembro, e ações terrestres iniciaram nesta semana. A brasileira Romilda Hbbas, que se refugiou com sua família na casa de parentes devido à situação de violência em Haret Hareik, expressa preocupação pela segurança da família e apela ao governo brasileiro por uma repatriação rápida. As autoridades brasileiras confirmaram que um voo de repatriação partirá do Rio de Janeiro em direção a Beirute, com previsão de trazer cerca de 220 cidadãos.
A situação em Beirute é descrita como crítica, com muitas pessoas necessitando de assistência e enfrentando doenças em meio à incerteza. Hiam Saleh, residente no Líbano há 24 anos, relata uma constante tortura psicológica devido aos barulhos de explosões e ambulâncias, destacando o aumento no número de pessoas que buscam abrigo na Síria. A pressão sobre os cidadãos é intensa, com a segurança cada vez mais comprometida e uma crescente sensação de temor entre a população.
Diversos brasileiros expressam seu desejo de retornar ao país, como Raja Ibrahim, que menciona a dificuldade em lidar com a nova realidade de insegurança e trauma das crianças. O governo brasileiro está em processo de organização para atender a demanda de repatriação, já que aproximadamente três mil brasileiros manifestaram interesse em deixar o Líbano devido à escalada do conflito. A situação continua a evoluir, e o foco das autoridades é garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos que desejam retornar ao Brasil.